Text: Misia. Fogo Preso Por Maria De Medeiros.
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Vasco Graca Moura ? Fontes Rocha
Quando se ateia em nos um fogo preso, / O corpo a corpo em que ele vai girando / Faz o meu corpo arder no teu
aceso / E nos calcina e assim nos vai matando / Essa luz repentina / Ate perder alento, / E entao e quando / A sombra
se ilumina, / E e tudo esquecimento, / Tao violento e brando. / Sacode a luz o nosso ser surpreso / E devastados nos
vamos a seu mando, / Nessa prisao o mundo perde o peso / E em fogo preso a noite as chamas vao pairando / E vaose
libertando / Fogo e contentamento, / A revoar num bando / De beijos tao sem tento / Que nao sabemos quando /
Sao fogo, ou agua, ou vento, / A revoar num bando / De beijos tao sem tento, / Que perdem o comando / Do proprio
esquecimento. / Para Fontes Rocha com carinho e admiracao
Vasco Graca Moura ? Fontes Rocha
Quando se ateia em nos um fogo preso, / O corpo a corpo em que ele vai girando / Faz o meu corpo arder no teu
aceso / E nos calcina e assim nos vai matando / Essa luz repentina / Ate perder alento, / E entao e quando / A sombra
se ilumina, / E e tudo esquecimento, / Tao violento e brando. / Sacode a luz o nosso ser surpreso / E devastados nos
vamos a seu mando, / Nessa prisao o mundo perde o peso / E em fogo preso a noite as chamas vao pairando / E vaose
libertando / Fogo e contentamento, / A revoar num bando / De beijos tao sem tento / Que nao sabemos quando /
Sao fogo, ou agua, ou vento, / A revoar num bando / De beijos tao sem tento, / Que perdem o comando / Do proprio
esquecimento. / Para Fontes Rocha com carinho e admiracao
Misia